Blade Runner é um filme de 1982 de Ridley Scott, com Harrison Ford e Darryl Hannah. A música do filme foi composta por Vangelis.
Evangelos Odysseas Papathanassiou (Greek: Ευάγγελος Οδυσσέας Παπαθανασίου [evˈaɲɟelos oðiˈseas papaθanaˈsiu]; born 29 March 1943) é um compositor grego de rock electrónico, de música progressiva, jazz, pop e música ambient. Tornou-se mais conhecido pelos prémios que ganhou com a música dos filmes "Chariots of Fire", "1492:Conquest of Paradise" e "Blade Runner".
Trago aqui uma versão para piano, que recria vários dos temas do filme, em piano e cordas. Os tremas incluídos são: 'Fading Away', 'Love Theme', 'Main Titles', 'Memories of Green', 'Tears In Rain' and 'End Titles'.
E claro: um clip do filme com a versão original do tema "Love Theme":
Summertime é um dos standards do jazz mais conhecidos. A fabulosa versão de Gene Harris já aqui foi apresentada. Hoje trago Oscar Peterson.
Oscar Emmanuel Peterson, foi um pianista e compositir canadiano, nascido em 1925 e já falecido em 2007. Duke Ellington apelidou-o do Marajá do teclado. Publicou mais de 200 CDs e ganhou 8 Emmys. Summertime por Oscar Peterson:
Greg Anderson e Elizabeth Joy Roe são dois pianistas que constituem um duo que se intitula Anderson & Roe.
Especializam-se a compor e interpretar arranjos de temas conhecidos em piano, a quatro mãos num ou em dois pianos. Esta colaboração foi caracterizada como "uma intensa sincronização de génio" ou "o duo de piano mais inovador dos últimos tempos". São bem conhecidos por essa técnica a quatro mãos, em que as mãos e por vezes os dedos, se encontram coreografados com extrema precisão.
"Billie Jean" editado no album "When Words Fade" Tema concebido, dirigido, produzido e interpretado por Anderson & Roe. Filmado por Anna Whistler and Greg Anderson no Sweeney Concert Hall do Smith College
E a versão original para comparar. The one and only Michael Jackson: "Billie Jean".
De regresso à Statsoper de Berlim para mais uma sonata de Ludwig von Beethoven.
A Sonata No. 5 em Dó menor Op. 10 No. 1, composta em 1796 e 1798, tendo Beethoven uns 26 anos, foi dedicada a Anna Margarete von Browne, esposa de um dos patrocinadores do músico, o Conde von Browne, diplomata russo em Viena.
A sonata tem três andamentos:
Primeiro andamento: Allegro molto e con brio em Dó menor
O Adagio em Sol menor é uma peça Neo-Barroca do século XVIII atribuída ao compositor veneziano Tomaso Albinoni.
Na realidade esta peça deliciosa parece ter sido foi composta por Remo Giazotto, que se terá baseado num fragmento de um manuscrito de Albinoni. Originalmente tocada para conjunto de violino, cordas e orgão, deu origem a inúmeros arranjos e variações. Obviamente trago aqui um arranjo para piano, interpretado por George Skaroulis.
Este pianista, nascido em 1963 na Florida, conta já com mais de 16 CDs gravados. Ao contrário de outros que aqui trouxemos, não tem formação de música clássica. É conhecido pelas suas composições que criam um ambiente calmo, propício à meditação e ao relaxamento.
E para quem queira comparar com a versão orquestral, aqui fica David Garrett e o seu violino mágico.
Outra peça composta por Bernardo Sassetti para o bailado "Uma coisa em forma de assim" foi "Quase".
Nas palavras do autor:
"RUI HORTA foi o primeiro título para esta peça. Mas a bailarina QUASE
deixava de respirar... QUASE é o momento musical que precede a
coreografia visceral, orgânica, violenta e avassaladora que o Rui
concebeu para UMA COISA EM FORMA DE ASSIM. Na altura, decidimos
improvisar com a dinâmica do movimento. Assim foi durante todos os
espectáculos. A música, também ela, sugeria violência e sons estranhos
(em volta do interior do piano) que acompanhavam a narrativa da
bailarina a solo - sons e ritmos reproduzidos com uma chave de metal,
sem teclas, só a harpa e a estructura que suporta a mecânica do piano.
Esta era a provocação, a ideia do Rui de transformar uma bailarina num
ser animalesco que se auto-flagela e "quase deixa de respirar" diante da
plateia. Este tema, que agora partilho, nasceu da necessidade de se
criar um extremo oposto, um final que pudesse transmitir tranquilidade
depois de um momento tempestuoso. Este vídeo é uma homenagem à Marta
Sobreira e à Vera Alves - Maravilhosas! Foram elas que, em dias
diferentes, deram vida à ideia do Rui Horta e me inspiraram para
escrever esta música. Obrigado. Saudades..."
Neste video, Jon e Steven tocam uma mescla original de musica clássica e de hip-hop. Nesta peça existe uma grande variedade de sons diferentes. Todos esses sons foram criados nos instrumentos que aparecem no video, tendo sido necessárias mais de 100 pistas para obter estes efeitos.
Foi colocado no youtube em 17 de Maio de 2011 e definido como um tributo à musica de Michael Jackson e de Mozart.
The Piano Guys é um grupo musical americano composto por Jon Schmidt e Steven Sharp Nelson. Eles tornaram-se famosos através do YouTube, onde colocaram vídeos de arranjos e misturas de músicas populares e clássicas, acompanhados de clipes de visual profissional. Seu primeiro álbum foi lançado em Dezembro de 2011.
Para os introduzir trago a sua versão de "A Thousand Years" de Christina Perri.
E claro, o video original de Christina Perri, onde também o piano tem um lugar de destaque, dando o mote ao tema. Algumas imagens deste video são do filme Twilight Saga - Breaking Dawn - Part 1.
Já aqui trouxe antes Gene Harris. Desta vez vem tocar o standard de jazz "Cry Me a River".
"Cry Me a River" é uma das mais populares torch songs. Foi escrita por Arthur Hamilton para ser cantada por Ella Fitzgerald no filme "Pete Kelly's Blues" de 1955, mas não foi utilizada. A primeira e mais famosa gravação deste tema foi em 1955, por Julie London, acompanhada por Barney Kessel na guitarra e Ray Leatherwood no baixo. A sua interpretação pela própria Julie London em 1956 no filme "The Girl Can't Help It" transformou-a num êxito.
Ella Fitzgeral vem a gravá-la também, em 1961. Outros intérpretes famosos foram Barbra Streisand, Joe Cocker, Denise Welch e Michael Buble. Esta última versão foi utilizada como tema para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010 em Vancouver. Uma versão existe em português, de Roberto Carlos, "Chore por mim", no seu album de estreia de 1961.
Gene Harris é acompanhado por Ray Brown no baixo e Jerryck King na bateria, sendo o tema extraído do album "Soular Energy" de 1984 do Ray Brown Trio.
As pinturas que ilustram este video são de Renata Brzozowska.
E como não gosto que nos falte nada, aqui fica neste post dedicado ao meu amigo Fernando, fã de Gene Harris, o excerto do filme "The Girl Can't Help It", em que a própria Julie London interpreta o tema com a sua voz pingando sensualidade.
Chegou a vez da Sonata Nº4, em Mi b maior, Op 7, de Ludwig van Beethoven. Esta sonata, por vezes apelidada "Grand Sonata", foi dedicada por Beethoven à sua aluna Babette Condessa Keglevics.
É aqui interpretada mais uma vez por Daniel Barenboim, nos seus concertos da Staatsoper de Berlim.
Apresenta quatro andamentos:
Primeiro andamento: Allegro molto e con brio in Mi b maior
Segundo andamento .Largo, con gran espressione em Dó maior
Terceiro andamento: Allegro em Mi b maior e Mi b menor
Quarto andamento: Rondo - Poco allegretto e grazioso em Mi b maior
Mas Liberace também tocava peças vindas da música clássica.
Malagueña, uma peça mundialmente famosa, originalmente o sexto andamento da Suite Andalucia por Ernesto Lecuona, foi interpretada de múltiplas formas e em múltiplos estilos.
Neste video, retirado de um programa dos anos 60 apresentado pelo inconfundível Sammy Davies Jr, além de apreciarmos a versão de Liberace, temos ainda o bonus de ver ambos num sapateado divertidissimo.
Tocar piano a um nível elevado apresenta uma complexidade e uma exigência técnica tais, que se torna muito difícil comunicar de outra forma enquanto se faz "cantar " o piano.
Mas tudo o que é difícil encontra sempre o seu mestre. Hoje estou a falar de Liberace. Este pianista conseguia esse milagre: puxar pelo piano de forma exímia, enquanto agarrava a plateia com a sua assombrosa capacidade de comunicar.
Aqui fica um video ilustrativo: Liberace no seu programa de TV, em 1969, no seu estilo inconfundível, com os dedos enfeitados com diamantes, interpretando um Boogie Woogie.
Nem sempre a versão final de um tema é a que tem mais impacto ou carisma.
Um exemplo disso mesmo é o que aconteceu com a "Paixão" de Bernardo Sassetti escolhida por Benvindo Fonseca para integrar o projeto "Uma coisa em forma de assim".
A história como foi contada pelo próprio Berbnardo Sassetti na sua página do facebook.:
"Caros amigos, esta PAIXÃO (segundo Benvindo Fonseca) tem uma história que eu não poderei deixar de contar: quando comecei a escrever a música para o projecto UMA COISA EM FORMA DE ASSIM com a CNB, preparei um CD de inéditos e outro CD de temas já editados - para dar a cada um dos coreógrafos, de forma a encontrarmos caminhos de música em relação com a dança. De todos, o Benvindo Fonseca foi o primeiro a escolher. Este era um dos temas inéditos. Agora, reparem bem, os inéditos eram 10, gravados em estúdio, mas o CD tinha 11 faixas de música! Alguma coisa não batia certo! Pois é, este prelúdio aparece nesse CD em duas versões: uma primeira, "errada", cheia de indecisões e de "baldas", de quem procura inconscientemente no momento; e outra "correcta", isto é, o prelúdio tocado como eu achava que devia ser. O Benvindo escolheu a primeira (!!!!) para acompanhar o seu pas-de-deux que retrata o amor, a paixão, o encontro e o desencontro.
Incrível foi quando me apercebi desta situação... já era tarde demais: a coreografia estava pronta e os ensaios estavam a começar.
Fiquei em pânico porque nunca me imaginei capaz de reproduzir (em palco) essa versão "errada", indecisa e inconsciente do prelúdio. "Bolas! - pensei então. Andei eu a estudar anos para isto!"
Mas acabou tudo por correr bem, muito bem até.
Hoje já penso "Bolas! A escolha é genial..." e o título não poderia ser outro. E até já nem concebo este tema tocado de outra maneira. E a razão principal - para além da coreografia - foram os maravilhosos bailarinos com quem tive a honra de trabalhar: Vera Alves e Tomislav Petranovic (no 1º grupo); Iva Vitic e Maxim Clefos (no 2º).
Mensagem para eles: na imagem, estou só eu e o piano, mas garanto que nunca deixei de vos ver enquanto tocava em estúdio!
Obrigado a todos por me terem ajudado a dar sentido a esta música.
Com muita amizade e admiração, Bendito (Benvindo) Fonseca."
E eis o video da gravação integrada nas "Timbuktu Solo Sessions" - Sessão Nº 6.
Outras interpretação fundamental de Evgeny Kissin é "La Campanella" de Franz Liszt.
"La campanella" (a pequena campainha) é o nome dado ao terceiro dos seis grandes estudos de Paganini ("Grand Paganini Études"), S 141, de 1851, compostos por Franz Liszt. Esta peça é uma revisão da versão inicial de 1838 ("Études d'exécution transcendente d'aprés Paganini"), S.141. A melodia utilizada neste estudo tem origem no andamento final do "Concerto para Violino Nº2" em si menor de Paganini, onde uma pequena campainha é utilizada para reforçar o tema.
Aqui fica um video do jovem Evgeny Kissin interpretando esta peça alegre, divertida e fácil de apreciar, mas de uma exigência técnica assombrosa: "La Campanella".
